Colunistas

COMO RETER UM TALENTO?




Por Cláudia Freitas*



A primeira coisa a pensar quando captamos um talento são quais as perspectivas que se espera para este profissional? Quais desafios serão colocados para que esta pessoa possa se desenvolver?

Envolver esses talentosos profissionais em desafios constantes não é tarefa difícil, porém estes devem estar ligados a projetos inovadores e de transformação, impulsionando um impacto positivo na busca de melhores e maiores resultados.

O profissional que possui esse DNA a todo o momento está buscando coisas novas e mudanças rápidas que o motivem sempre ser testado por sua capacidade. É isso que demonstra o seu grau de competência fazendo deste o diferencial dentro da equipe.

Uma questão que deve ser levada em conta é que esses talentos não ficam muito tempo num mesmo lugar, para tanto é necessário programas de aprimoramento alinhados as suas aspirações profissionais e pessoais permitindo que este enxergue as vantagens de permanecer por um período maior na empresa.

Retenção de talentos não está ligada a salários, faz parte, mas muito mais aos propósitos de crescimento traçados para estes profissionais.Essas pessoas exigem condições de trabalho especiais, pois na maioria das vezes elas não reclamam, não falam, não se justificam. Sua produtividade supera tudo, eles têm consciência da sua empregabilidade e do seu valor no mercado.

A discussão fica maior ainda quando pensamos que precisamos ter na nossa equipe pessoas talentosas, que dêem um toque especial na nossa empresa, na nossa marca.

Pessoas talentosas precisam de espaço para desenvolver seus talentos, por isso sempre querem mais, abandonam a rotina e se lançam em desafios sempre maiores e mais arrojados.


Deixo aí questões como reflexão. Você cria condições para que seus profissionais deixem aflorar o que tem de melhor ou prefere pessoas obedientes que sempre se submeterão ao que é determinado sem permitir pensar ou questionar sobre as metas colocadas a sua frente? Que empresa você pretende construir?

*Claudia Freitas – Gerente de Qualidade e Recursos Humanos da Zeta Probus Comunicação e Marketing. A autora possui experiência vasta de 15 anos em Recursos Humanos, com formação em Psicologia e Pós-Graduação em Gestão Estratégica pela Universidade Federal Fluminense, atuando em diversas áreas com foco na estratégia empresarial.





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Odete Almeida, Dra em Ciência da Informação para Comunicação Empresarial pela Universidade Santiago de Compostela - Espanha, faz o programa semanal Sintonizando Valores na Rádio RH que vai ao ar toda terça-feira às 9h30. Ouça pelo site http://www.radiorh.com.br/ e se conecte com ela pelo Facebook.




Festas e Presentes no Ambiente Corporativo


Por Odete Almeida
Coordenadora de Comunicação e Planejamento Zeta Probus

Festas e presentes combinam com muita alegria, muita comida, muita bebida, pessoas muito humoradas e logo muito descontraídas, que acabam comendo demais, bebendo demais, falando demais, exagerando na dose ...

E quando o assunto é festa corporativa ?

Imagine o filme .... a empresa contratou um novo gerente de vendas, este começa o exercício de suas funções depois das festas de fim de ano. Entretanto, o Mário (nome fictício) foi convidado pelo diretor para participar da Festa de Natal da empresa. Como o novo gerente está ali de maneira informal, não houve apresentações, a não ser para aquelas pessoas mais próximas no momento de sua chegada. Depois de uma hora mais ou menos, um profissional já mais animado do que devia, segurando um copo de bebida na mão, aproximou-se do grupo em que estava o recém gerente e comentou, sem mesmo perceber que havia ali uma pessoa estranha: vocês já sabem quem é o novo gerente de vendas ? E continuou sem esperar resposta, é um tal de Mário, dizem que ele é um chato, que vai fazer mudanças na equipe, só quero a ver a desse cara. Eu to te dizendo, já preparei a minha estratégia ... (e por aí foi falando uma série de bobagens).

Para encurtar o filme: o Mário de forma discreta, deixou o grupo. Logo, uma colega de trabalho apressou-se em dizer que a pessoa que saiu era o Mário, o novo gerente de vendas.



Que situação !!!


É uma situação desconcertante, para não dizer desagradável, e isso acontece muitas vezes, são gafes e micos corporativos. Desnecessários é lógico. Tudo por quê ? Porque num ambiente corporativo as festas devem ser tratadas de maneira mais formal. O chamado informal formalizado. E é bom referir, que as pessoas nesse ambiente também são objeto de avaliação pelos dirigentes, qualquer colaborador fica susceptível e alvo de comparações no ambiente de trabalho e no ambiente de festa da empresa.


Por isso, no ambiente de trabalho se recomenda beber socialmente, sem exagerar. Se notar que está passando da conta, o melhor é sair mais cedo. As festas, geralmente, são regadas a muita bebida e muita comida. Seja comedido ao preparar seu prato, encha o suficiente, sem exageros, sem fazer aquela montanha, principalmente com alimentos, molhos e condimentos que não conhece, pois ficará sujeito a intempéries.


Ambiente de festa é um ambiente de liberdade, mas nem tanto, quando se trata de festas corporativas, roupas e acessórios são de estilo social, (???). Não se chaga atrasado e também não se estende, sendo o último a sair. Por ser um ambiente social, recomenda-se falar com todas as pessoas. Mas não cair na armadilha do nosso amigo “sem jeito” , do caso acima, e perder-se em conversas e brincadeiras maldosas. Nunca se esqueça dessa lei “Trate o outro como você mesmo quer ser tratado”.
Quando for permitido levar familiares, não se esqueça de conviver socialmente com os colegas de trabalho, do contrário, ao ficar isolado com a família, você se arrisca a ser rotulado de antipático ou arrogante.



Em relação aos presentes, nunca se esqueça, estes devem ser neutros e nunca pessoal, por exemplo, não dê coisas do tipo: perfumes, maquiagem, lingeries, produtos de higiene. Os presentes do foro corporativo são do gênero: livros, porta retratos, CD’s, bonsais, canetas de estilo. No ambiente corporativo manda a prudência, o bom senso e o bom gosto.


Não faça como algumas pessoas que estão à espera dessas oportunidades, para mandar mensagens depreciativas, por conta de determinados objetos de mau gosto, por razões puramente mesquinhas e sem valor. Acredite, você não vai ganhar nada com isso, somente o afastamento de muitos colegas, não vale à pena se queimar por nada.


Aproveite as festas corporativas para ampliar a sua rede de contatos e desenvolver uma excelente relação interpessoal, contando no futuro, melhorar a boa vontade de seus colegas, em resposta às suas solicitações profissionais e assim ser possível você melhorar ainda mais a qualidade de seus serviços na empresa.


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PAIXÃO PELO QUE SE FAZ: Atitude ou Escolha?


Claudia Freitas - Gerente de Gestão e Qualidade da ZETA Probus. A profissional possui experiencia vasta de 15 anos em REcursos Humanos, com formação em Psicologia e Pós-Graduação em Gestão Estratégica pela Universidade Federal Fluminense, atuando em diversas áreas com foco na estratégia empresarial.    



Quando se coloca o coração naquilo que se faz a atitude é inevitável! Há a dedicação por inteiro, intensidade no que se pretende, rapidez e qualidade em ver a obra finalizada. A paixão é mais importante do que a escolha , pois esta está sempre relacionada aos significados que damos ao que fazemos. Faz o brilho surgir, o fascínio em cada descoberta,sabe como traçar um objetivo e ir em frente com determinação e vontade.


Já a escolha pressupõe preferências, julgamentos, alternativas que a paixão não exige, está diretamente ligada ao prêmio, à recompensa, a notoriedade e estes trazem um bem estar momentâneo que a conquista diária da paixão não precisa trazer, surge sem esperar.

O profissional tem que gostar, se identificar com o que faz , atualizar-se constantemente, ter brilho no olhar. Às vezes, ele até gosta do que faz, se atualiza, mas não tem brilho, não tem vontade. Essa vontade que falo é a mesma que faz a atitude acontecer, estimulando a novas descobertas, a desafios que ultrapassam o entendimento do que é melhor e mais aceitável, dando passagem para o novo e inalcançável, mas que impulsiona a nunca desistir pelo simples fato de romper barreiras e mostrar que podemos muito mais! É ter coragem e correr riscos calculados!

Quando você faz algo com amor e dedicação extrema, tem tudo para dar certo. Mostramos que somos capazes sem nos amedrontar com a opinião dos outros.Trabalhamos muitas vezes de graça,lidamos com situações problemáticas e não reclamamos, pois o desafio da paixão supera esses obstáculos!

Se você não é apaixonado pelo que faz, não produz bem o seu trabalho, e causa mal estar tanto a você mesmo quanto aos demais que te rodeiam ....O melhor é fazer o que gosta!.. Se não gosta... Não o faça... Procure... Ache... Apaixone-se!!



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Comportamento à Mesa no Ambiente de Negócios




Odete Almeida
Coordenadora de Comunicação



É curioso observar que essas coisas de etiqueta empresarial não são levadas muito a sério pelos profissionais, principalmente executivos que consideram tais abordagens fora do contexto do mundo empresarial, acreditando que os negócios restringem-se apenas às competências e habilidades técnicas, sendo os bons modos algo fora desse “planeta”.


Gostaria de aproveitar a oportunidade para contar uma experiência ocorrida em sala de aula. Estava eu falando sobre comportamento e postura no ambiente empresarial, quando um dos meus alunos, no meio da abordagem, disse o seguinte: na minha opinião, tais assuntos são uma perda de tempo, inclusive eles atendem mais depressa ao gosto feminino, que aderem facilmente a essas coisas de cerimonial e etiqueta.


Para encurtar a história, esse mesmo rapaz, já formado, procurou-me e ofereceu-me, de presente, um livro sobre Cerimonial dirigido às empresas públicas, pois tinha sido contratado para trabalhar num órgão do governo, sendo responsável pelo cerimonial da Instituição. Aproveitou o momento para se desculpar, reconhecendo o seu erro, lamentando sua atitude.


Não preciso dizer, que rimos bastante. Feliz ou infeliz coincidência, engraçado ou ironia do destino, a verdade é que estamos sujeitos a esses acontecimentos e precisamos estar preparados.


É ... meus amigos, (acho que podemos nos tratar assim, depois destes assíduos encontros) essas coisas acontecem. Precisamos ter consciência e a prudência de prestar atenção como se movimenta o mundo empresarial, e volto a repetir, hoje mais do que sempre, certas formalidades, principalmente nos negócios, estão em alta. Lembram-se do informal formalizado ?!


Hoje, para a nossa reflexão, quero falar do “comportamento à mesa no ambiente de negócios”. Inclusive, este tema é muito suscetível a constrangimentos em termos de negócios empresarias.


Vocês acreditam ... que a falta de habilidade à mesa pode desfazer um negócio praticamente fechado ?


Portanto, não custa dar atenção à matéria e treinar com regularidade, para não fazer feio num almoço ou jantar de negócios.


Vejamos algumas situações, sempre lembrando que estou à disposição para tirar dúvidas ou complementar mais informações sobre o assunto.


Talheres:


Os talheres são usados de fora para dentro, em direção ao prato. Do lado direito ficam as facas de peixe e de carne. Os garfos ficam do lado esquerdo. À frente do prato ficam os talheres de sobremesa.


Mantenha desde o começo até terminar de comer, o uso da faca na mão direita e o garfo na mão esquerda. Geralmente, as pessoas cortam os alimentos com a faca na mão direita, e logo transferem o garfo para essa mão. Esse é o costume dos norte-americanos também utilizado no Brasil, mas vem gradativamente sendo substituído, pois a tendência é o de seguir o costume europeu. É importante sublinhar que os alimentos são levados à boca e não o contrário.


Em restaurantes self-service, cuidado para não encher o prato demais. Almoço ou jantar de negócios é sinônimo de parcimônia e claro, de “chá em pequeno”, estão lembrados ?


Bebida:


Beber às refeições, hoje em dia, é uma arte. Por quê ?


Porque em refeições de negócios, a bebida é light, quer dizer sem álcool, mas do contrário, o cuidado deve ser redobrado com a quantidade e com a qualidade. Saber escolher a bebida, principalmente vinhos requer do profissional um cuidado redobrado, por mais não seja, para agradar o cliente, quando se sabe que este é um apreciador dessa bebida. Porém, o mais importante é manter-se sóbrio para não perder o controle da situação.


Ao beber, não se esqueça de limpar a boca, para não deixar marcas no copo. Guardanapo de pano fica dobrado no colo, e ao terminar a refeição, retire-o sem dobrar pelas marcas, colocando-o do lado esquerdo da mesa.


Copos:


Os copos ou geralmente taças estão do lado direito, sendo a taça mais pequena própria para o vinho branco, a média para vinho tinto e a maior para água. Inclusive estas são dispostas nessa ordem, também é bom referir que alguns restaurantes menos tradicionais utilizam-se de duas taças apenas, ignorando a menor. Ao pegar a taça segure-a na haste e tenha cuidado com o dedo (mindinho) levantado.


Algumas referências:


Não leve para as refeições de negócios pastas com documentos, notebooks entre outros materiais de uso da empresa.


Comer depressa demais é repreensível e comer devagar demais também não é recomendado.


Seja natural e descontraído à mesa, mas não coloque os cotovelos na mesa.




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Fraude nas empresas: o cuidado com o inimigo interno



*Walter Aranha Capanema


Se os progressos da tecnologia trazem benefícios para todos, é certo, que a sua utilização pode, também, ser desvirtuada para práticas malignas, especialmente os crimes.


No caso específico das empresas, verifica-se que o computador se tornou uma ferramenta indispensável, independentemente do ramo de atividade, permitindo a criação, armazenamento e compartilhamento de informações estratégicas e sensíveis, especialmente ligadas ao seu know-how


Se essas informações estão disponibilizadas nos computadores da empresa, mesmo que exista todo um cuidado com segurança, como a criação de sistemas de autenticação de computadores, restrições de acesso e firewalls, a empresa poderá sofrer ataques, justamente de onde menos se espera: o inimigo interno.


Esse indivíduo, geralmente um empregado descontente ou ex-empregado vingativo, que conhece os procedimentos de segurança e a localização dos dados, poderá aproveitar para sabotar os computadores, instalar programas de espionagem, desviar quantias pecuniárias, surrupiar informações para posterior revenda aos concorrentes, inserir registros falsos e tudo mais o que a imaginação criminosa possa planejar.

Para combater a figura do inimigo interno, a empresa precisa atuar por meio de dois procedimentos: ao contratar um empregado, não verificar apenas o seu currículo, mas o seu histórico e o seu comportamento na Internet. E, ao rescindir o contrato de trabalho, modificar senhas dos computadores e impedir o posterior acesso do ex-empregado no estabelecimento da empresa.


Não bastam medidas tecnológicas. A proteção do conhecimento da empresa precisa ser efetivada através da coordenação de simples, mas eficientes técnicas de gestão de recursos humanos.




*Walter Aranha Capanema é advogado, consultor, coordenador do Projeto “Combate ao Spam” e Professor de Direito Administrativo, Metodologia da Pesquisa e Didática da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ); de Direito Público dos Cursos de Pós-Graduação em Direito Público e Direito Imobiliário da Universidade Estácio de Sá (UNESA) e de Direito do Estado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Autor do livro “O spam e as pragas digitais: uma visão jurídico-tecnológica” (Editora LTr, 2009), e de diversos artigos publicados.



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O Cumprimento no Ambiente de Negócios


Por Odete Almeida
Na atual sociedade moderna, as pessoas vivem num corre-corre muito grande, sem tempo para nada, com tantas atividades e tarefas para realizar e cumprir que mal dá para reparar a pessoa que está ao lado, muito menos olhar para ela e intencionalmente cumprimentá-la com um bom dia ou boa tarde, simples assim.



E hoje, com certeza, tal comportamento se estende ao universo corporativo, uma vez que certos hábitos que eram comuns no passado, não muito distante, passaram que automaticamente ao esquecimento, o que é lamentável. É preciso resgatar esses hábitos, que mais parecem tiveram o prazo de validade vencido.

Mas será que o cumprimento se tornou algo obsoleto ?

Não meus amigos. Podemos dizer que o cumprimento é o único “produto” que não é perecível muito menos perde a validade.

Mas... é bom e é conveniente que as pessoas de modo geral e os profissionais de modo particular, se dêem conta da importância do cumprimento como forma de melhor expressar a sua educação, o seu respeito, a sua simpatia, a sua comunicação, a sua interação com os demais profissionais da empresa.

Na esfera empresarial, o cumprimento tem grande simbolismo. Ele é o responsável pelo primeiro impacto e/ou primeira impressão que o profissional pode causar. Por isso, fazemos referência a alguns cuidados, no sentido de orientar o profissional a proceder da melhor maneira possível, sentindo-se mais seguro em qualquer situação, quer numa entrevista de emprego, quer no dia a dia de trabalho com os seus superiores e seus colegas.

Damos início com o aperto de mãos, que é sempre dado com firmeza, e não do tipo “quebra ossos”, que leve o interlocutor a reagir com expressão de dor, também não deve ser dado com estilo mão mole ou tocando apenas as pontas dos dedos, querendo mostrar delicadeza ou desejando ser gentil. Se esse é o pensamento, esqueça....esqueça.....esqueça, pois assim, o que você transmite é a impressão desagradável e negativa, portanto, cuidado para não passar uma mensagem diferente do que deseja de verdade.

Também, é importante referir, senhores homens, que também às mulheres se cumprimenta com aperto de mãos firme. Não significa gentileza cumprimentá-la delicadamente .... com a mão mole.

Na comunicação não verbal, as mãos são ferramentas muito importantes. Elas não só contribuem para complementar a comunicação verbal, como são capazes de dizer mais do que palavras.

A posição das mãos pode traduzir-se em surpresa ou até mesmo em uma mentira. Alguém que escutou algo e fica surpreendida, pode elevar a mão à boca numa atitude de espanto, ou num gesto inconsciente pode passar a mão no nariz, em que estudiosos afirmam ser esse um gesto que denuncia uma mentira.

Pode mesmo ser verdade tal gesto?

Bem, os mesmos estudiosos dizem que para uma interpretação mais fidedigna é necessário considerar-se a leitura de três gestos consecutivos, pois é preciso muito cuidado para não agir levianamente nessas interpretações e tirar conclusões erradas.

Por outro lado, em alguns casos o aperto de mãos deve ser evitado, como por exemplo, em hospitais em que a higiene é de extrema importância para a saúde dos pacientes. Alguém vai visitar uma pessoa hospitalizada não pode esquecer que está chegando da rua com as mãos cheias de bactérias e que o certo seria primeiro lavar as mãos e higienizá-las com álcool. Mas, dificilmente isso acontece, portanto, alguns cuidados não custam!

Também em convenções de colaboradores e o mesmo vale para reuniões, ao chegar cumprimente com aperto de mãos os colegas com quem tem maior proximidade. Com os seus superiores o faça, somente se estes se mostrarem interessados em cumprimentá-lo com esse gesto. Espere deles essa iniciativa. Do contrário, acene com a cabeça e dê um leve sorriso, isso serve também para aqueles com quem você não tem grande intimidade.

Para finalizar esse nosso encontro, tenha em atenção que um cumprimento, um pequeno gesto, um sorriso, as expressões bom dia, boa tarde ou boa noite, dados com sinceridade e boa vontade, além de não custar absolutamente nada, faz muito bem à outra pessoa, e principalmente aquele que o faz. Traz alegria à alma, fortalecendo a auto-estima de ambos.

Experimente !


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Apresentações no Ambiente de Negócios

Por Odete Almeida - Coordenadora do Rhio Cursos

Quem um dia já não passou por uma situação atípica de ser apresentado a alguém e teve dificuldades de responder adequadamente como convém nesses casos ?

Certamente, vocês estarão se perguntando será que é mesmo assim ? Será que as apresentações no ambiente de negócios têm tanto peso ? Ou isso não passa de exagero ?

Quando o assunto é etiqueta empresarial há um código de boas maneiras que hoje, mais do que sempre, precisamos resgatar.

Lembram-se quando falei, da ultima vez, que estamos vivendo o mundo novo das organizações?

Pois então, estamos vivendo o mundo do resgate. ... O resgate de valores. O resgate do aprimoramento. O resgate do refinamento da postura empresarial. O resgate do “elo perdido” nessas coisas do saber se portar.

O resgate da informalidade formalizada. ... Mas, o que isso ?

Essa eu vou buscar, literalmente, no fundo do baú. As boas línguas do meu tempo, quando alguém não sabia se portar bem socialmente, diziam que não tínhamos bebido chá em crianças. Ora, o que isso quer dizer ? Que em crianças, os pais não souberam orientar o filho a proceder conforme os códigos de conduta socialmente desejados.

E hoje, nas empresas, questiona-se muito o comportamento dos trabalhadores (não todos ... fique bem claro), que não se enquadram muito nos padrões do desejado em termos de postura profissional. Ora, podemos aqui discorrer sobre uma série de fatores que podem implicar nessa conduta, como por exemplo, jogar a culpa sobre o advento das novas tecnologias e suas influências quer na sociedade, quer no contexto empresarial, ou ainda falar das gerações Boomers, X, Y ou Z. Enfim, podíamos estar horas tentando justificar o que na verdade foge às linhas da defesa nessa matéria.

Em qualquer ambiente, sobretudo o ambiente empresarial, por mais informal que ele seja, temos de entender que esse ambiente é hierarquizado, tem os seus valores e um código de conduta implícito na formalidade dessa estrutura, e sob sua égide há um negócio sério, um mercado, objetivos e metas voltados para resultados lucrativos, essa é a grande e única verdade. Logo, é importante compreender e observar hábitos, costumes e procedimentos, principalmente aqueles que dizem respeito à nossa conduta social no ambiente de trabalho.

Por exemplo, nas apresentações tenha em consideração alguns cuidados, simples, mas valem muito para sua imagem profissional.

Em uma reunião, em que as pessoas não se conhecem, como seria o procedimento correto das apresentações ?

- Os mais jovens são apresentados aos mais velhos.
- O homem é apresentado à mulher.
- O trabalhador de menor hierarquia é apresentado ao superior de maior destaque.
- O homem se levanta todas às vezes que cumprimenta alguém. Mas, em restaurantes está dispensado desse procedimento. Compreende-se, pois certamente, a pessoa já está comendo e não faz sentido que se levante, sujeito a causar algum desastre com os talheres, copos ou guardanapos, não é verdade ?!
- A mulher quando sentada não precisa se levantar, mas para uma senhora de mais idade, sim, deve fazê-lo, indicando sinal de respeito.
- O homem ao ser apresentado a uma mulher só a cumprimenta com aperto de mãos se ela tomar iniciativa de o fazer, do contrário o profissional deve olhar nos seus olhos e fazer-lhe um pequeno gesto com a cabeça.

A apresentação entre profissionais requer um ritual, logo nesse cumprimento enuncia-se o nome e sobrenome da pessoa, além do cargo e título.

Um cuidado de extrema importância. Ao ser apresentado não cumprimente dando tapinha nas costas da outra pessoa ou se for uma mulher não o faça com beijinhos no rosto, isso também serve de mulher para mulher. As apresentações são seguidas de aperto de mãos dado com firmeza, sempre respondendo a iniciativa e postura do apresentado.

É muito comum uma pessoa ao ser apresentada estender imediatamente a mão como num gesto automático e a outra pessoa não responder afirmativamente. Não fique incomodado(a), e aja naturalmente, não esquecendo o que foi dito sobre pessoas de escalão hierárquico superior, primeiro espere dessa pessoa a iniciativa do cumprimento.

Entretanto, se é você o protagonista da sua própria apresentação, então aí vai a sugestão:

- Aproxime-se da pessoa e diga quem você é – nome e sobrenome, onde trabalha e cargo. Informe porque está ali, com muita simpatia, mas sem dar detalhes. Não mencione títulos. É sempre melhor falar das atividades que desenvolve, pois assim já se tira ilações dos títulos que tem. Este é um exemplo típico da informalidade formalizada. Simples assim.

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POSTURA PROFISSIONAL

Por Odete Almeida

Hoje nas empresas, fala-se muito de postura do profissional no ambiente de trabalho.
Mas, o que podemos entender por postura profissional ? Este assunto é mesmo tão importante e necessário ?
Na verdade, este tema é tão vastamente abordado e ainda assim empresários, órgãos superiores e colegas de trabalho continuam a se queixar da falta de postura de colaboradores no ambiente empresarial.

Por que reside tantas reclamações sobre a postura de colaboradores ?

Bem, vamos por partes. No último artigo, comentei o fato do trabalhador passar mais tempo útil na empresa do que propriamente em casa. Logo, essa convivência pode gerar uma atitude mais familiarizada com os colegas de trabalho.

E isso é ruim?

Não. Não seria se as pessoas enquanto trabalhadores soubessem discernir e tratar com as devidas diferenças cada ambiente. O colaborador não pode esquecer que o local de trabalho tem um código de conduta próprio, que o define e que podemos traduzi-lo com a seguinte fórmula, aliás essa idéia tem a pretensão apenas de facilitar o entendimento:

Competência e Responsabilidade em suas atividades X Compromisso Ético + Respeito pelos Superiores e Colegas + Bom Humor e Bom senso = Postura e Profissional desejados

Esta fórmula se fosse colocada em prática, nas empresas, transformaria o conceito de ambiente de trabalho desagradável, em ambiente de trabalho politicamente responsável, socialmente engajado, profissionalmente integrado e saudavelmente harmonioso.

Mas será que é mesmo assim ou estamos aqui navegando no blá, blá, blá, ?

Ora, então vamos refletir!

O mercado empresarial está cada vez mais competitivo, exigindo do profissional outras competências, tamanha a diversidade de conhecimentos que uma atividade requer hoje do trabalhador. E isso por quê ? Porque as empresas precisam que os seus profissionais se transformem em talentos, tenham capacidade de antecipar soluções para necessidades e problemas e possam dar respostas rapidamente à situações que surgem inesperadamente.

Podemos ainda referir, que o mundo corporativo de tão exigente, enfatiza a postura profissional como o calcanhar de Aquiles das organizações, comprometendo qualquer trabalhador na sua avaliação profissional.

É bom lembrar, que os novos conceitos de liderança, imprimem no espaço de negócios um tratamento de caráter democrático, o que acaba por confundir os colaboradores, levando-os a acreditar que esse tratamento se estende à atitudes mais displicentes. O que não é o caso.

Mesmo vivendo o mundo novo das organizações, o espaço democrático empresarial tem hierarquias e o colaborador pode e deve expressar suas idéias livremente, concordando ou discordando sobre questões profissionais, mas ... isso não quer dizer que tal atitude se estenda para o relacionamento interpessoal, refletindo-se sobre um comportamento irreverente e abusivo.

Quanto mais liberdade se tem no ambiente de trabalho maior é o compromisso com a sua postura profissional. Por exemplo:

Não fale alto. Não grite, chamando o colega, por exemplo: para atender o telefone, participar de uma reunião ou ouvir uma história, seja como for, levante-se, dirija-se a ele, e em voz baixa chame-o, e se for o seu superior, por mais liberdade que você tenha com ele, não se esqueça, o cuidado e a atenção devem ser redobrados.

O ambiente de negócios é muito complexo, gerando muitas vezes crises, conflitos e críticas. E o sucesso de sua performance e dos negócios da empresa dependem de como você lida com essas situações. Portanto, esteja no controle de suas emoções e passe agir de modo racional às intempéries do seu ambiente de trabalho. Considerando ainda que as críticas precisam ser tratadas como algo positivo. Não as leve para o lado pessoal.


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Etiqueta nos Negócios Empresariais

Por Odete Almeida - Coordenadora do Rhio Cursos

Visual feminino e Visual masculino

Vivemos num mundo globalizado, altamente concorrencial, exigindo as empresas de seus colaboradores maior comprometimento sobre suas competências, e principalmente sobre o seu comportamento, pertinente à sua maneira de se relacionar, de se portar e de se vestir.

Hoje em dia, o ambiente empresarial está mais flexível, as pessoas têm outra liberdade de falar, de vestir e de comportar-se de modo mais descontraído, mas infelizmente não são poucos os casos de queixas das empresas. Isso pode refletir num bom clima interno ou não.

Sabemos que o brasileiro, por natureza, é uma pessoa bem humorada, alegre e descontraída, mas não valoriza aspectos dessa matéria, o que não implica necessariamente, que a pessoa enquanto trabalhador, não tenha um comportamento mais reservado no ambiente de trabalho. Também é preciso entender que há códigos de conduta e estes devem ser observados, uma vez que passamos a maior parte do tempo na empresa e que esta não é extensão de nossa casa, logo um pouco de cuidado não faz mal a ninguém.

Com o objetivo de refletir mais sobre este assunto, vamos abordar a etiqueta nos negócios empresariais, dividindo este espaço com todos aqueles que queiram melhorar a sua postura em todos os segmentos do comportamento nas empresas, contribuindo com questionamentos, casos, idéias e sugestões, multiplicando informações e conhecimentos que só nos fazem bem.

Com ênfase sobre os cuidados do visual no dia a dia de trabalho, damos início a esta série de artigos com o intuito de ser um benefício para todos aqueles que desejam melhorar a qualidade da sua apresentação e comunicação visual.

Os trajes usados nas empresas, de modo geral devem primar pela discrição e coerência, por exemplo:

Visual feminino no ambiente de trabalho:

Terninho em tom escuro ou claro;
Camisa branca, peça fundamental;
Saia não muito curta, dois dedos acima dos joelhos;
Calça – estilo social;
Vestido o mesmo comprimento das saias;
Acessórios – discretos, sem extravagância;
Mãos - unhas curtas e esmalte (dê preferência às cores claras);
Maquiagem - discreta. Batom e rímel são sempre bem-vindos;
Sapatos – saltos médios ou baixos que zelem pelo estilo social;
Meias da cor da pele ou preta.


Detalhes importantes:

O sutiã não pode aparecer, mesmo sendo de alças transparentes.
Trabalho não combina com barriguinha de fora.
Não use roupas de tecido brilhante e/ou decotes exagerados.

Visual masculino no ambiente de trabalho:

Terno - azul escuro ou cinza;
Camisa - em tom claro ou escuro;
Gravata - discreta;
Meias - no tom da calça;
Sapatos - de estilo social;
Cinto - a combinar com os sapatos;
Acessórios - aliança, relógio e abotoaduras (não se usa prendedores de gravata);
Cabelos - curtos e limpos, evite gel. A barba sempre bem feita

Detalhes importantes:

Não use camisas estampadas ou tecidos que marquem o suor.
Use tons suaves e mais claros.
Nunca use sandálias ou sapatos sem meias.
Os sapatos devem estar muito bem engraxados.
Lembrando que a imagem visual no trabalho retrata não só conceito e postura do trabalhador, mas também educação e respeito pelos colegas, pelo local de trabalho e pelo exercício de sua atividade.

Aline Souza | Assessoria de Comunicação Zeta Probus – Comunicação e Marketing www.zetaprobus.com.br Telefone: (21) 3553-2453 Siga-nos no Twitter: @ZETAProbus Acesse o nosso BLOG: www.zetaprobus.blogspot.com

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