23 setembro 2010

Inteligência Corporativa pode ajudar na busca por melhores talentos

POr Aline Souza

@souzaline



  

O conceito de inteligência aplicada à área de Recursos Humanos para a seleção de talentos é o de produzir conhecimento e proteger o capital intelectual de uma empresa ou organização. É uma atividade especializada em neutralizar a inteligência adversa a governos, organizações e instituições públicas. “A Inteligência Corporativa é um atributo importante para a tomada de decisão, ela subsidia a decisão de um gestor”, afirma Flávio Kirk, autor da palestra de abertura Como utilizar Técnicas de Inteligência no processo seletivo do 3º Encontro de Recrutamento e Seleção do BUSCA RH.

Para introduzir o tema, nada melhor do que um pouco de história. Foi em 1946, no governo Dutra, que foi criado um serviço de inteligência para servir ao país. Já em 1964, no governo da ditadura militar de Castelo Branco cria-se a Lei 4341 que dá origem ao Sistema Nacional de Informação – SNI. Este órgão é desarticulado e extinto em 1990, com a posse do governo Collor de Melo, já que estas práticas acabaram por não serem bem vistas devido às perseguições da ditadura militar. Somente no governo de FHC, em 1999, que é retomada a Secretaria de Inteligência com a criação da ABIN – Agencia Brasileira de Inteligência Nacional.

De acordo com Kirk, “a Inteligência Corporativa explodiu quando se popularizou a idéia de globalização e neoliberalismo no final da década de 1990, com revoluções em tecnologia da informática e da informação. Hoje ela atua no planejamento estratégico de uma empresa, na proteção do conhecimento e na prospecção de talentos”, disse. Foi então que o conceito de inteligência começou a crescer no mundo privado.


Atualmente as técnicas aplicadas à área de Recursos Humanos das organizações auxiliam na contratação de profissionais de interesse da empresa, auxilia no acompanhamento da vida profissional e na preparação do desligamento do funcionário. “Focar somente na produtividade e se esquecer das questões de caráter dos funcionários é um risco para a organização”, afirma o palestrante.

Fases da aplicação de técnicas de inteligência no processo seletivo:

- Pesquisa de idoneidade moral e registro criminal em alguns casos.

- arquivamento de currículos e banco de dados

- entrevista face a face

- Levantamento de campo, antigos empregos do candidato e ambiente habitacional

- Consultas na internet / antecedentes de conduta de caráter

- Monitoramento do dia a dia da atividade ou função exercida

- Preparação para o desligamento do funcionário da empresa



Benefícios para as empresas:

- Redução de Custos

- Eficácia na prospecção de talentos tendo em vista o apagão de mão de obra qualificada.

- Agilidade no processo seletivo para não perder talentos para a concorrência.

- Redução da rotatividade de funcionários (Turn Over)

- Preservação do patrimônio da empresa evitando fraudes, pois quanto mais funcionários entrando e saindo, mais conhecimento da organização sai com eles.

Em uma entrevista com base em inteligência corporativa para selecionar novos talentos é possível estimular que o candidato fale mais por meio de lógica argumentativa visando verificar as premissas do candidato e suas reações humanas. Também é possível avaliar se o comprometimento do candidato com os valores da empresa serão levados em conta por ele e se o agrada ou não, além de possibilitar que o tomador de serviço perceba as competências para o cargo pleiteado.

Para Flávio Kirk, “em uma seleção de novos profissionais, aceitar o risco não significa apostar na sorte. Isso é irresponsabilidade de gerência”, afirma.

Vejas as fotos em breve!

Veja publicação INFO GLOBO - BOA CHANCE (24/09)



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Foto: Jorgeana Cardoso

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