07 junho 2010

Terceirização nas empresas, uma relação de amor e ódio


Sucesso de Promoção
Os Internautas que participaram da promoção para ganhar o livro de Giuseppe Russo “Guia Prático de Terceirização: como identificar o melhor prestador de serviços” responderam à pergunta:

Você acredita que é importante elaborar um planejamento de terceirização nas empresas? Por quê?


O resultado você confere ao vivo dia 18/06 no final do programa Entrelinhas, que vai ao ar na Radio RH sempre às sextas-feiras, às 13h.



“O planejamento é imprescindível pois quando precisarmos ele estará pronto pra ser executado.
Hoje trabalhamos com mão de obra temporária para cobrir ferias, por exemplo.”

Carla Ferreira



“Sim. Porque em qualquer empresa há necessidade de planejamento para maior eficiência.”

Márcia Feigel Meisler



“Acredito que sim. É importante elaborar um planejamento de terceirização nas empresas para garantir maior segurança quanto à legislação trabalhista e contribuir estrategicamente em relação ao foco da empresa, dos seus projetos e objetivos. A terceirização de setores, empresas ou pessoas físicas que não estão diretamente ligadas ao produto final da empresa contratante pode garantir um diferencial competitivo e reduzir custos.”

Vitor Lira



“Sim. Planejar a terceirização nas empresas identifica de antemão a qualidade dos processos da empresa que prestará o serviço. Estar em dia com as suas obrigações trabalhistas isenta a empresa contratante de ser solidária a qualquer eventualidade negativa.”

Debora Montenario



“Quando a terceirização é feita com responsabilidade e comprometimento, sem a terceirizar a atividade principal da organização.”

Ubirajara da Silva Ramos Filho



“Sim, o planejamento para aquisição de mão de obras em qualquer empresa é fundamental, porque com esse planejamento será possível promover uma excelente ambiência entre terceirizados e próprios. Com divulgação de suas atividades e importância dessa contratação os trabalhos irão fluir com mais naturalidade além de deixar claro que os mesmos vêm para a organização para agregar valores e não para dividir.”

Neide Furtado Melo



“É sim muito importante elaborar um planejamento de terceirização na empresa, pois através dele irá mapear as áreas da empresa que devem ser terceirizadas, que geralmente são as áreas que não têm relação com a atividade fim da empresa. Com isso, a empresa ganha tempo para dedicar-se a assuntos estratégicos.”

Aline Albuquerque



“Acredito sim que é importante elaborar um planejamento de terceirização nas empresas porque além de otimizar custos é possível melhorar outras áreas da empresa.”

Juliana Maria da Silva



"Transferir a terceiros a execução de tarefas de uma empresa, é preciso antes de tudo avaliar as vantagens e desvantagens , do ponto de vista financeiro , qualidade e especialidade"

Denise Gusmão



“È muito importante realizar um programa de planejamento da terceirização nas empresas. A terceirização nunca foi nem será uma forma de transferir uma responsabilidade e sim uma maneira de otimizar a prestação de serviços com qualidade, na medida em que contrata uma empresa especialista no assunto para desempenhar uma função que não é o objetivo principal do negócio. Para isso porém há a necessidade de estudarmos a melhor maneira de implantar este processo, viabilizar os procedimento; além da verificação dos mecanismos para os quais ela será eficiente, afinal o contratante será o parceiro solidário deste serviço.”

Ana Cristina Nogueira e Silva



“Sim é muito importante, precisamos ter certeza que aquele prestador irá desempenhar as funções como nos fossemos, mantendo a mesma qualidade ou até mesmo melhor, sem falar que precisamos verificar sua situação fiscal e financeira perante os órgãos reguladores para não assumirmos posteriormente por danos seja de que ordem for.”

Zenadia Barbosa



“È importante sim, pois a terceirização é uma continuação da nossa Empresa, e assim como planejamos todos os negócios e serviços temos que sermos organizados também com os nossos colaboradores.”

Saul Eliezer Lewin



“Sim acredito. Porque desta forma, é possível avaliar:

1. Onde a empresa deve investir seus talentos, eliminando serviços nos quais não são especialistas;

2. O planejamento evita problemas com a fiscalização do trabalho e processos trabalhistas;

3. Ter mais flexibilidade com a reposição e treinamento de pessoal;

4. Possibilidade de exigir mais qualidade na prestação de serviço.”

Edson Vilarim



“É importante projetar e planejar a Terceirização como eixo de convergência e confluência dos qualificadores de empreendimentos alternativos de progresso: pode-se desenvolver a infra-estrutura das instituições, interando os elementos portadores do imaginário instituinte social permanente. A Terceirização, para tanto, não deve ser levada a termo fora do contexto da ética da complexidade: ela se imporia com alternativa de ação, sem recorrer à procuração de transferências de responsabilidade e de solidariedade; a medida é, pois ética, como ato e não como aparência da inclusão do indivíduo humano, com produção e inovação, numa junção democrática de participação e enriquecimento!”

Edson Sendin Magalhães


“Acredito que só não é importante... como é imprescindível. Acredito muito nos benefícios que serviços de terceirização podem trazer para as empresas. Normalmente a terceirização prevê relações comerciais duradouras, onde o prestador ajuda o contratante a manter o foco na sua estratégia através de seus serviços. Se é este um objetivo importante o planejamento , ou seja o “contrato” de trabalho deve estar muito claro entre as partes. Quando falo em “contrato de trabalho”, me refiro realmente ao maior número de detalhes possíveis realmente conhecidos e preferencialmente escritos, para que não tenhamos um contrato subjetivo que possa gerar expectativas diferentes entre as partes. Quanto mais investimos em Planejamento mais sucesso teremos em todas as fazes de implantação de projetos de Terceirização....isto minha trajetória de muitos anos em projetos de Terceirização de RH me permite afirmar.”

Silvania Garcia Sleiman


“Para que a terceirização cumpra a sua verdadeira função será preciso que haja planejamento na empresa; ter um objetivo traçado a ser atingido e uma noção real de modernidade e busca da qualidade do produto a ser terceirizado. A Terceirização se tornou palavra chave na economia moderna, não se tratando de um modismo, mas sim de uma opção de sobrevivência para as empresas. Algumas das vantagens da terceirização: eliminação de custos e responsabilidades trabalhistas, de gastos com seleção e treinamento de funcionários, Funcionários treinados e qualificados; Melhoria dos serviços, pois passarão a ser realizados por empresa especializada; Reposição imediata de funcionários. Para que essa mudança possa dar resultado, precisa ser encarada como um enfoque estratégico e não só como modismo, sendo necessário uma mudança geral na mentalidade da empresa , para que todos possam buscar os mesmos objetivos, para o crescimento da empresa.”

Patricia Pires

 
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Como os processos de terceirização podem ser mais eficazes para a empresa e menos nocivos ao empregado?



*Foto

As dificuldades das empresas em promover processos de terceirização eficazes é o tema do novo livro do pesquisador e professor Giuseppe Russo, Guia Prático de Terceirização: como identificar o melhor prestador de serviços. O livro foi feito com base em uma união de conhecimentos obtidos na experiência empresarial e acadêmica do autor, onde Giuseppe apresenta conceitos, estratégias e limites da terceirização, apontando a melhor maneira de planejar e selecionar criteriosamente o prestador de serviços. Este foi o tema da entrevista realizada na ocasião de sua visita à ZETA Probus no mês de junho.

De acordo com Russo, as principais vantagens de uma terceirização são a flexibilidade, melhoria na qualidade de vida e a concentração maior de energia e investimento no objetivo final como estratégia do negócio. Entretanto, nem sempre a aplicação de um processo de terceirização alcança os objetivos traçados pela empresa. Isso acontece devido ao mau planejamento da mesma, ocasionando insatisfação do empregado e também do empregador.

Geralmente os motivos pelos quais as terceirizações não dão certo são a gestão ineficaz, 9% dos casos pesquisados; o baixo desempenho do contrato de trabalho, ou seja, das funções pelo qual o empregado é contratado, em 13% dos casos e a falta de alinhamento cultural com a empresa, com 16% do total analisado. A pesquisa foi feita sob a encomenda da PUC-Rio com 30 das maiores empresas do Brasil.

Giuseppe Russo afirma que os principais problemas enfrentados pelas empresas são a falta de política de terceirização (66%), falta de projeto (65%) e a busca excessiva por resultados financeiros (40%). Uma boa dica para o empreendedor é tentar responder algumas perguntas, como por exemplo: quantas terceirizações existem hoje na sua organização? Como é mensurada a qualidade e a produtividade dos prestadores de serviços? O que a sua organização ganhou com o primeiro ano de implantação? “É preciso estar atento e analisar corretamente todos os custos, inclusive aqueles invisíveis, avaliar também o impacto da terceirização na produtividade geral e os benefícios de curto e longo prazo sem jamais esquecer o planejamento detalhado” afirma Russo.

Entretanto, a terceirização muitas vezes é vista como algo negativo para os empregados, que têm medo em perder benefícios e serem segregados dos funcionários efetivos. Isso acontece, na visão do professor, quando a empresa promove terceirizações visando somente o baixo custo, o que é uma falha. “Pagar menos nem sempre é o melhor. O prestador de serviços, o fornecedor, deve sempre manter o empregado satisfeito na empresa e isso é indicador de qualidade”, diz. De acordo com Russo, um exemplo de empresa onde a terceirização é feliz e bem sucedida é a Wolksvagem, que tem 80% de seu quadro terceirizado e é a 3º empresa no ranking de melhores benefícios oferecidos aos empregados. “Imagina se os funcionários estivessem insatisfeitos? Seriam muitos carros com problemas, faltando roda, motor, etc. O risco é muito alto. Acaba saindo até mais barato no final, pois quando o empregado trabalha satisfeito ele trabalha melhor e o seu rendimento é mais produtivo”, enfatiza.

*Giuseppe Russo é Doutor em Administração (PUC-Rio), Mestre em Educação (UFRJ). Bacharel em Administração e Ciências Contábeis (Unisantos), pós-graduado em Marketing (PUC-Rio), MBA Executivo em Administração (Coppead-UFRJ), Recursos Humanos (UFRJ). Desenvolveu atividades profissionais desde 1982 nas indústrias de chocolate e aérea, nas áreas de Auditoria, Administração, Controle e Recursos Humanos. Atualmente atua como professor da ESPM-RJ e pesquisador da PUC-Rio, palestrante e consultor nas áreas de gestão de pessoas, cultura e clima organizacional, alianças estratégicas e terceirização. Autor dos livros Guia Prático de Terceirização: como identificar o melhor prestador de serviços; e Diagnóstico da Cultura Organizacional (prelo); co-autor dos livros Cultura e Mudança Organizacional; e Cultura Empreendedora (prelo). É também autor de vários artigos acadêmicos publicados em revistas científicas e congressos nacionais e internacionais.


Para saber mais informações sobre os processos de terceirização nas empresas, mande email para assessoria@zetaprobus.com.br

3 comentários:

Unknown disse...

É possível um exemplo feliz de terceirização, como o caso da Wolksvagem, traduzir-se em trabalhadores terceirizados engajados na cultura da empresa ?

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ZETA PROBUS disse...

Segue a resposta para o(a) Internauta.

“O sucesso do modelo de terceirização adotado na fábrica da VW ônibus e caminhões (atual MAN), conhecido como consórcio modular, implantado em 1996, é devido: 1- ao projeto bem planejado que foi realizado; 2- a implantação bem sucedida com ênfase na parceria; 3- a preocupação com o nível de qualidade dos parceiros, principalmente a tecnologia; e, 4- ao acompanhamento permanente da VW. Penso que desde a concepção do projeto, o consórcio teve grande preocupação com a diversidade cultural que iria ser constituída, haja vista que o conflito cultural é um dos fatores que impacta negativamente no desempenho organizacional. Em qualquer cenário, sem um alinhamento cultural, a empresa não teria sobrevivido nos últimos 14 anos”.

Forte abraço,
Giuseppe Russo

Aline Souza | Assessoria de Comunicação Zeta Probus – Comunicação e Marketing www.zetaprobus.com.br Telefone: (21) 3553-2453 Siga-nos no Twitter: @ZETAProbus Acesse o nosso BLOG: www.zetaprobus.blogspot.com

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