24 setembro 2009

Inclusão no mercado de trabalho

Texto: Rafael Ramos
Fotos: Lúcia Abreu e Rafael Ramos

Cerca de 90 pessoas se reuniram na manhã dessa quinta-feira (24) para o Fórum: “Mercado de trabalho para pessoas com deficiência – Inserção, capacitação e cumprimento da legislação”, realizado pelo Grupo Probus no auditório da Tetto Habitação (Avenida Marechal Floriano, 96 – 7º andar – Centro/RJ). O público pode se servir de um coffe break oferecido pelo Habituê Buffet antes do começo do evento que teve entrada franca. A ocasião também foi a oportunidade para os presentes exercitarem o lado social doando dois livros infantis para o Projeto Biblioteca, parceria entre o Grupo Probus e a Fundação Aribira, representada pelo sócio-diretor Alexandre Bradford que visa criar uma biblioteca para a Fundação GSA, que atende a mais de 200 crianças em Japeri e já possui 1375 livros no acervo.


O encontro teve patrocínio das empresas Simetria, AssessorMed, Wiabiliza e Viabiliza-Rio. Kátia Goulart, diretora da Viabliza-Rio, apresentou todo o organograma da empresa que visa ajudar na inclusão dos deficientes no mercado de trabalho proporcionando bem estar e qualidade de vida para o funcionário. O ciclo de palestras começou com Geraldo Nogueira, consultor de empregabilidade da Viabiliza-Rio e cadeirante, que falou sobre o preconceito sofrido pela pessoa com deficiência. “Você empregaria uma pessoa com deficiência? Um empresário, que não está ligado ao tema de inclusão social, vai se questionar se essa pessoa pode trazer algum problema ao ambiente de trabalho e causar um constrangimento entre os colegas e os clientes”. No âmbito empresarial, Geraldo declarou que as empresas perceberam que estimular a auto-competividade é um conceito errado. “As empresas perceberam que todo mundo tem que vibrar junto quando fizer o gol e todos devem estar envolvidos”.

A segunda palestrante foi Cristina Campos, do RH da Viabiliza-Rio, que usou das próprias vivências para falar sobre o tema. “A empresa inclusiva reforça o espírito de equipe. O programa de inclusão precisa trabalhar com as atitudes das pessoas e evitar a segregação. Na pesquisa Responsabilidade Social da Empresas, 46% dos entrevistados declararam que a contratação de pessoas com deficiência está em primeiro lugar entre as atitudes”. Segundo Cristina, existem três formas dessa inclusão ser trabalhada com o indivíduo: colocação competitiva, colocação seletiva e promoção do trabalho por conta própria.

Andreia Marques, do RH da Michelin, tratou sobre “Responsabilidade social e os desafios da diversidade na gestão” e revelou um dado alarmante: 85,95% dos brasileiros têm alguma deficiência e só 13,72% estão trabalhando. Andreia apresentou o Programa Diversidade da empresa que tem o respeito pelas diferenças (cultura e nacionalidade, sexo, origem étnica, idade e deficiência) e acredita no potencial de todas as pessoas e mostrou os projetos da Michelin para 2010, como instalação de telefones para surdos e estudo e adequação para empresas. “Respeitar a diversidade é reconhecer a riqueza e o valor de cada funcionário porque, se a pessoa tem competência para fazer determinada tarefa, ela vai fazer”. A palestra foi encerrada com os agradecimentos do diretor do Grupo ProBus, Antoniel Bastos, e prepare-se pois outros encontros como esse já estão sendo programados. Fique atento em nosso calendário de atividades divulgado no Buscarh – www.buscarh.com.br.

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